Pavilhão Multiusos do Funchal - Arquiteto Duarte Caldeira
631
portfolio_page-template-default,single,single-portfolio_page,postid-631,_masterslider,_msp_version_2.18.2,,select-theme-ver-1.4,wpb-js-composer js-comp-ver-4.7.4,vc_responsive

Pavilhão Multiusos do Funchal

No vale da ribeira de São João, pela estrada recortada entre as encostas abruptas com casas no topo, atinge-se uma área onde o espaço se alarga fazendo uma bolsa no vale. È o local para o pavilhão Multiusos do Funchal, um recinto onde se poderão realizar espectáculos de música, ballet, ópera, teatro e desportivos como ténis, basquete, futebol, ginástica, etc.

Esta proposta privilegia a polivalência dos espaços e a cria condições para desenvolver vários eventos simultaneidade, mesmo tratando-se de actividades de carácter e tipo distintos. Terá uma capacidade para acolher o maior numero de actividades, com programas diversos em espaços versáteis.

Com uma capacidade para 10 000 espectadores, terá bancadas amovíveis, que possibilitarão a extensão e a configuração múltipla dos assentos para adaptar aos vários tipos de actividades e eventos.

O edifício tem uma forma poliédrica e, embora algumas das suas partes estejam ligadas ao declive do terreno, é lido como um volume isolado, algo que se pode contornar. Não se trata de uma composição de volumes ou de formas unidas ao tecido urbano, é uma peça isolada e solta. Se por um lado a sua grande dimensão não deixa dissimular-se entre a restante edificação da zona, por outro, permite evidenciar-se e torna-se facilmente identificável como um edifício público.

As fachadas e a cobertura do pavilhão fundem-se num conjunto de superfícies, formando um grande invólucro externo que contém todos os espaços interiores. Esta pele externa marca vigorosamente o edifício e estabelece a sua imagem. As fachadas, acentuadas por cortes e intercepções de planos verticais e oblíquos, remetem para os maciços de rocha de basalto que caracterizam a orografia do local e da Ilha da Madeira. As geometrias destes maciços de pedra das vertentes, encontra-se presente nas empenas oblíquas e facetadas das fachadas do pavilhão.

Separadas por uma ribeira que justapõe simetricamente, o edifício e a encosta de basalto, encontram-se face a face, refletindo-se, contrapondo a natureza com artifício.

status – não construído
localização – Funchal Madeira Portugal
ano – 2004
arquitetos – Duarte Caldeira, Sergio Gouveia, Filipe Clairouin, Hugo Jesus

 

Cliente

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit.